Wicca: o véu da nova domesticação espiritual
- Templo de Magia Negra e Bruxaria Satânica
- 4 de nov.
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Wicca: o véu da nova domesticação espiritual
A história se repete — apenas muda o disfarce
Quando a religião institucional perdeu o monopólio da alma, o sistema criou uma nova ferramenta de controle:
a bruxaria aceitável, limpa, segura — a Wicca.
Ela veio como uma promessa de libertação, mas trouxe o mesmo veneno em nova embalagem.
O nascimento do controle moderno
Gerald Gardner, maçom e ocultista, membro da OTO e seguidor de Crowley, reuniu fragmentos de tradições antigas, os misturou com estruturas maçônicas e da O.T.O., e apresentou ao mundo uma “nova velha religião”.
O resultado?Um sistema esteticamente pagão, mas espiritualmente domesticado — uma chama controlada, que aquece, mas não incendeia.
“Nada de sombra. Nada de risco. Apenas uma espiritualidade aprovada socialmente.”
A bruxaria que a Wicca tentou esconder
A antiga bruxaria era selvagem, indomada, perigosa.Não pedia permissão nem seguia manuais.Falava com a terra, com o corpo, com o invisível.
Era suprimida porque libertava — e quem desperta não obedece.
A Wicca, por sua vez, surgiu como a ponte entre o desejo de liberdade e a necessidade de controle.Transformou a rebelião em celebração, o rito em regra, a intuição em liturgia.
Liberdade disfarçada de harmonia
Hoje, muitos acreditam ter se libertado das igrejas, mas continuam presas em novas estruturas:
“Obedeça ao círculo. Siga o rito. Não ultrapasse os limites.”
A diferença é apenas estética — o mecanismo é o mesmo.O sistema é hábil: não destrói o que o ameaça, adota, renomeia e neutraliza.
O reflexo controlado do paganismo
A Wicca se tornou o espelho dócil da antiga magia — bela por fora, inofensiva por dentro.Um paganismo domesticado, seguro, certificado.
Enquanto isso, a verdadeira força — a que vibra fora dos templos e livros — continua pulsando nas margens, nas florestas, nas mentes que se recusam a ajoelhar.
O despertar real
“Nenhum dogma — nem o da igreja, nem o do círculo — pode libertar quem ainda busca permissão para ser livre.”
Acordar é simples, mas doloroso: é perceber que a maior prisão espiritual foi construída com palavras suaves e promessas de luz.
Despertar é quebrar o espelho.Ver o que há além da imagem controlada — e tocar o sagrado com as próprias mãos.





























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