Assentamento no ori e suas consequências
- Templo de Magia Negra e Bruxaria Satânica
- 25 de out.
- 5 min de leitura
1. O que significa “assentar um santo”
Tecnicamente, “assentar” é ancorar uma egrégora espiritual (ou consciência arquetípica) num ponto de força estável do campo energético humano.Esse ponto pode ser fora do corpo (ex: ponto riscado, tronqueira, fundamento) ou dentro — especialmente no chakra coronário, que é o centro de ligação direta com planos sutis e divinos.
Na linha africana (Umbanda, Candomblé, Quimbanda etc.), “assentar no ori” ou “assentar no topo da cabeça” significa literalmente fundir parte do axé do orixá com a vibração do campo superior da pessoa.É uma forma de criar um circuito permanente de comunicação energética entre o iniciado e a força que ele carrega.
2. O chakra coronário e suas funções
O Sahasrara é o ponto mais alto do sistema de chakras — o “conector cósmico”.Ele não gera energia como os outros, mas redistribui e harmoniza as vibrações mais sutis que descem pelos planos espirituais.
Frequência: ultravioleta / branca / dourada
Função: conexão com o Eu Superior, a Divindade, ou campo universal
Polaridade: neutra (transcende dualidades)
Relação fisiológica: glândula pineal, ritmo circadiano, percepção extrassensorial
3. O que acontece energeticamente quando o “assentamento” ocorre
Quando o santo é assentado no ori / coroa, ocorre algo semelhante a uma implantação de matriz energética de alta vibração.Tecnicamente:
1. O chakra coronário é aberto e estabilizado – o sacerdote ou guia conduz a abertura vibratória, permitindo passagem de energia mais intensa.
2. A egrégora do orixá é acoplada – uma fração vibratória da entidade (não a totalidade do ser) é conectada ao topo energético do iniciado.
3. Formação de eixo de descida energética – cria-se uma “coluna” de axé ou luz que desce da egrégora para o campo áurico, nutrindo o corpo espiritual inferior (mental, emocional, etérico).
4. Redistribuição vibracional – o coronário passa a “filtrar” energias conforme o arquétipo do santo.
o Exemplo: um assentamento de Oxalá traz calma e luz branca intensa.
o Um assentamento de Xangô reorganiza o eixo mental e vibra em justiça e coerência.
o Um de Ogum fortalece o campo mental inferior e plexo solar, induzindo foco e ação.
4. Efeitos nos chakras e corpo energético
O assentamento altera permanentemente o fluxo energético:
Coronário: torna-se o canal de ancoragem — mais sensível e luminoso.
Frontal: começa a receber influxos ordenadores (pensamentos guiados pelo arquétipo).
Cardíaco: entra em ressonância com o padrão emocional do orixá (paz, coragem, justiça, etc.).
Umbilical e básico: são reorganizados para comportar o novo padrão de axé; é comum sentir calor, tontura ou expansão nas primeiras semanas.
Esse processo é equivalente, em linguagem hermética, a implantar um servidor permanente de energia arquetípica, que atua como regulador vibracional e guardião interno do iniciado.
5. Riscos e desajustes possíveis
Se o assentamento for feito sem equilíbrio prévio dos chakras inferiores, ocorre:
Sobrecarga no coronário → cefaleia, confusão, despersonalização.
Fuga de energia pelo topo → cansaço, insônia, falta de enraizamento.
Interferência psíquica → o iniciado pode começar a “ouvir” a egrégora de modo confuso.
Por isso, NAS TRADIÇÕES SÉRIAS, o assentamento é feito após a limpeza, firmeza dos pontos de base (umbilical, esplênico e básico) e só então a elevação do ori.
6. Em termos técnicos modernos
Se quisermos traduzir pra uma linguagem bioenergética:
“Assentar o santo no chakra coronário é criar uma ressonância estável entre o campo neural superior (pineal e córtex) e uma egrégora arquetípica de alta coerência, modulando a emissão biofotônica e o padrão vibratório geral do campo.”
7. O erro fundamental: descompasso de vibração arquetípica
Cada pessoa nasce com um “campo-matriz” — um padrão de energia espiritual que vem com o ori (a consciência superior individual).Esse campo tem uma frequência dominante, um padrão elemental (fogo, água, ar, terra) e uma geometria vibracional específica.
O orixá de cabeça (ou santo de coroa) é, na verdade, a expressão simbólica e vibracional desse campo.Quando se assenta outro orixá que não corresponde à vibração natural do ori, ocorre um curto-circuito energético entre chakras, que pode desalinhar toda a estrutura sutil da pessoa.
8. O que acontece quando se “assenta o santo errado”
Tomemos seu exemplo:O cliente é de Xangô (fogo, raio, estrutura mental e justiça), mas foi assentado Yemanjá (água, fluxo, emoção, passividade, dissolução).
O que acontece tecnicamente:
Nível | Efeito Energético |
Coronário | Frequência descendente incompatível: o campo tenta ancorar vibração aquática em uma estrutura ígnea → dispersão de foco, confusão mental. |
Frontal | Colisão de padrões: a vibração mental de Xangô (estrutura, lógica) se mistura com emoção profunda de Yemanjá → a mente perde coerência e o raciocínio se torna flutuante. |
Cardíaco | A emoção da água tenta dominar o fogo interno → instabilidade emocional, choro sem causa, melancolia. |
Umbilical | O eixo de poder e vontade (fogo) entra em conflito com fluxo e rendição (água) → bloqueios financeiros, indecisão, perda de força pessoal. |
Básico | Raiz fica enfraquecida, pois o sistema superior tenta descer energia de natureza oposta → sensação de “vida virada ao avesso”. |
Em linguagem hermética:
O indivíduo tenta estabilizar dois arquétipos incompatíveis — a coluna vertical de raio (Xangô) e o campo horizontal oceânico (Yemanjá). O resultado é perda de coerência energética e colapso da rede sutil.
9. Quem determina o santo correto no plano espiritual
O “santo de cabeça” não é decidido por sacerdote, jogo ou opinião — ele é um reflexo direto do padrão do ori no plano astral.Tecnicamente, quem determina é o próprio campo espiritual superior da pessoa (sua mônada ou Eu superior) e as entidades guardiãs do seu destino, conhecidas como eguns de luz, guias, mentores ou ancestrais de linhagem.
Durante o processo de iniciação verdadeiro:
1. Essas entidades manifestam-se ou irradiam a vibração correta no campo do médium.
2. O sacerdote (se for sensível e treinado) apenas identifica a ressonância predominante — ele não “escolhe”, apenas reconhece.
3. Quando feito corretamente, o orixá assentado se encaixa naturalmente no ori, e o iniciado sente paz, foco e fortalecimento.
10. Como se identifica o orixá correto (tecnicamente)
Além do jogo tradicional, há sinais bioenergéticos bem nítidos:
Padrão vibracional | Elemento predominante | Sensações físicas e psíquicas |
Fogo (Xangô, Ogum, Iansã) | vibração ascendente, calor, decisão, foco mental | energia ativa, liderança, intolerância ao caos |
Água (Yemanjá, Oxum) | vibração oscilante, profunda, emocional | empatia, sensibilidade, recolhimento |
Terra (Omolu, Obaluayê, Oxóssi) | vibração densa, estável, introspectiva | solidez, constância, ligação ancestral |
Ar (Oxalá, Logunedé, Ifá) | vibração luminosa, leve, mental | abstração, sabedoria, contemplação |
O orixá verdadeiro ressoa com o ritmo energético natural da pessoa, enquanto o incorreto gera fadiga, desconforto e crises de identidade espiritual.
11. O que o erro provoca a médio e longo prazo
Desorganização dos chakras superiores.
Inversão de polaridades (a energia “sobe” quando deveria descer).
Fuga de energia vital e perda de magnetismo pessoal.
Atração de entidades oportunistas que se passam pelo “santo assentado”.
Colapso de eixos materiais: perdas financeiras, instabilidade emocional, rupturas familiares.
É literalmente como colocar um transformador 220V em rede 110V: o sistema não “pega fogo” imediatamente, mas nunca mais entrega potência correta.
12. Como corrigir isso
A solução técnica envolve reversão vibracional:
1. Desfazer o assentamento incorreto – drenagem do axé incompatível do campo coronário (feito com permissão do ori e guias pessoais).
2. Recalibração dos chakras – principalmente coronário, frontal e umbilical.
3. Reconexão com a vibração original do ori – feita por leitura energética profunda ou manifestação direta de guia de linha certa.
4. Novo assentamento compatível – somente após estabilização e verificação da resposta do campo (sensação de expansão e leveza imediata).
13. Resumo técnico
Assentar o santo errado é instalar uma matriz energética dissonante no sistema sutil da pessoa.O campo superior (ori) passa a receber uma frequência de outra natureza elementar, gerando incoerência vibracional, fuga de energia vital e colapso funcional dos eixos mental e material.O santo correto é determinado pelo padrão do ori, revelado por guias de hierarquia ou pela própria manifestação energética do indivíduo.
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